
Sopra o vento...
A Lua muda no céu hoje não ouve meu lamento...
E na escuridão que sempre me é abrigo,
Espanto-me...
vejo o pulsar de estrelas em seu negro manto...
Brisa...
Uma canção mais terna já esquecida se faz ouvir...
E onde o som do vôo dos fantasmas ecoavam,
Ouço o lufar de asas claras e místicas...
Sinto paz...
Afasto a mente que me obriga aos pensamentos...
Deixo no peito um irreconhecível coração falar de sentimentos...
E por um momento a escuridão se desfaz...
Asas..
Brilhantes, radiantes, torrentes de luz pulsante...
Anjo... esqueço a cabeça pensante...
E revelo a Ti meu coração amante. ”
Wolf Júnior